Acredito que num divórcio, os pais consigam perceber que os adultos é que decidiram não viver mais juntos. Portanto os filhos têm direito a ter pai e mãe e estes têm direito à sua paternidade e maternidade.
As guerras dos adultos nunca devem incluir os filhos, pois estes são apenas os filhos e não o ex-marido ou a ex-mulher ...
Sempre deixei o Gui e a Maria Rita estarem com o pai, inclusive nos meus fins-de-semana. Falarem ao tlm com o pai todos os dias. Estar com eles nas férias do pai ... Se eles não presenciarem e vivenciarem os nossos conflitos de adultos, eles crescerão felizes e com um desenvolvimento emocional normal e adequado à sua faixa etária.
Hoje, depois de anos de "luta" para que o pai participasse numa actividade do Jardim de Infância da Maria Rita, ele foi. Creio que finalmente percebeu, que os nossos filhos estão definitivamente à parte da nossa "guerrilha".
Foi um dos dias mais felizes da vida dela. O pai foi ler uma história escolhida por ela. Ganhou um marcador de livros feito por ela. O pai falou da profissão dele, ouviu os miúdos, conversou ... ela está feliz, muito feliz ... tão feliz que o sorriso não sai do seu pequenino rosto ...
Se ela está feliz e eu estou mais ainda, porque a sua infância de filha de pais divorciados é pouco beliscada ... :) :) :)
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